Rancho Actual
 


É o rancho que nacional e internacionalmente representa as tradições vilacondenses com todos os seus usos e costumes merecendo por isso a melhor atenção e acompanhamento na sua preparação.

Outrora foi o único agente divulgador de Vila do Conde e das rendas de bilros.

Antes da revolução industrial operada em Portugal, as raparigas eram somente rendilheiras de profissão. Trabalhavam na “Casa Torres” que serviu de local para lá se fazerem os ensaios antes da construção da sede social em 1933 e na “Casa Germana”, ambas casas de rendas e local de trabalho das mulheres vilacondenses.

Os rapazes tinham como profissão as mais variadas artes e ofícios.

Depois da revolução industrial, parte das raparigas começam a trabalhar nas fábricas e comércio. Hoje, muitos dos componentes, rapazes raparigas são estudantes, tendo começado a sua actividade como dançarinos no Rancho Infantil.

Nos últimos 100 anos foram ensaiadores deste Rancho: Duarte Silva, Adroaldo Gonçalves de Azevedo , Manuel Flores Aguiar, Anísio Cerqueira, Manuel Monteiro, Domingos Carvalho, Rodrigo Oliveira, Amadeu Rocha, Marcos Bompastor, João Páscoa e Nuno Santos, António Ribeiro, José Lopes, José Bompastor, Lino Barbosa, Rui Vinhal, Carlos Alvão, Marco Santos e Adriana Gomes.

O rancho é composto habitualmente 50 elementos. 16 pares de dançarinos, 3 mulheres e 2 homens no coro, 9 músicos (2 saxofone, 1 clarinete, 2 acordeão, 3 viola, 1 bombo) 3 rendilheiras e 1 ensaiador.